Resumo
No campo da informação, todavia, as iniciativas concentram sua aplicação de boas práticas na área da segurança de dados, que não se preocupa efetivamente com a segurança dos estoques de informação, seja ela analógica ou digital. Este estudo visa atender a necessidade de instrumentos estruturais de prevenção de risco, baseados em metodologia sólida e replicável, aplicável a sistemas memoriais de informação. As necessidades de segurança são respondidas, via-de-regra, quando a situação de sinistro já se encontra instalada, sendo necessárias intervenções de natureza emergencial, dirigida à correção de problemas que poderiam ser evitados através da ação de planejamento estrutural de prevenção de risco. Para fins da nossa pesquisa dividimos os Sistemas de Gestão de Risco em três categorias. A primeira delas atua no planejamento da análise do risco e é aplicado na fase que antecede a operação dos projetos. As metodologias de
Análise Preventiva de Risco (APR) atuam junto com o planejamento para assegurar a incorporação em novos projetos de dispositivos nativos de prevenção de risco. A segunda categoria de metodologias de Análise de risco é aquela dirigida ao diagnóstico das vulnerabilidades, passíveis de produzir sinistros nos sistemas. Neste caso, o esforço de análise trabalha sobre situações naturais onde ainda não se registram iniciativas de prevenção de risco aplicada à Preservação Digital. Uma terceira categoria diz respeito a manutenção da curadoria dos sistemas e
consiste no desenvolvimento de metodologias de monitoramento perene dos fatores de risco que atuam no sistema. Esta categoria de APR é dirigida também à compreensão da dinâmica que atua sobre estes fatores, cambiando permanentemente a forma e o modo de ação destes. Esta circunstância de câmbios exige e justifica a ação de monitoramento e observação permanente
que permita acompanhar a evolução dos elementos componentes dos riscos e, deste modo, mitigar as perdas.