Adaptabilidade e manutenção da cultura popular através das tecnologias digitais dentro do mundo pós-digital

Resumo

Introdução: Este trabalho foi realizado a partir de pesquisas do Laboratório de Poéticas Fronteiriças (LABFRONT - UEMG/CNPq), grupo de pesquisa, desenvolvimento e inovação que se propõe problematizar as/nas fronteiras. Vivemos hoje em uma sociedade “pós-digital” (GOBIRA, 2018), nessa sociedade as fronteiras entre os mundos analógico e digital foram dissolvidas, de maneira a não mais podermos hierarquizá-los. Nesse ínterim, podemos analisar como a globalização, uma de suas características proeminentes, interfere nas vivências de culturas locais. A homogeneização de culturas que ocorre na globalização se apresenta como um perigo para a preservação de culturas populares fragilizadas por fatores diversos, desde falta de aderência das novas gerações a elas, até estigmatizações que perduram no meio em que vivem.  Objetivo: Este trabalho se propõe a pensar a preservação digital (um dos campos de pesquisa emergentes do pós-digital) como uma opção para a manutenção da memória dessas culturas frente aos principais problemas enfrentados pelas iniciativas de preservação (baixo incentivo monetário, precarização de espaços etc.), em especial, iniciativas localizadas longe de grandes centros urbanos. Metodologia: Análise qualitativa de dados angariados e aplicação de conceitos estabelecidos. Resultados: Análise qualitativa de dados reunidos e estudo da aplicabilidade da proposta apresentada.  Conclusão: Colocamos em xeque como as questões próprias da preservação digital interferem em casos como esses citados anteriormente. Agradecemos o apoio da FAPEMIG concedido para a apresentação deste trabalho assim como para a pesquisa da qual resultou.