Resumo
Introdução: Este trabalho é fruto de debates realizados em pesquisa do Laboratório de Poéticas Fronteiriças (LABFRONT - UEMG/CNPq), grupo de pesquisa, desenvolvimento e inovação que se propõe problematizar as/nas fronteiras. Objetivo: Este trabalho analisa a usabilidade de ferramentas digitais para instauração de museus digitais tanto para a acessibilidade do conhecimento para as populações (periféricas e interioranas) quanto para a preservação digital e manutenção das culturas populares locais e o desenvolvimento. Metodologia: Foi realizada uma breve análise acerca da presença de museus ao longo de toda a extensão territorial brasileira, baseando-se em dados fornecidos por órgãos como o Instituto Brasileiro de Museus. Através das leituras das bibliografias relacionadas, analisamos as possibilidades para soluções do problema apresentado na quantidade de museus acessíveis a populações distantes de grandes centros urbanos e na baixa preservação de culturas populares isoladas, unindo ambos os casos aos museus digitais. Resultados: Análise qualitativa de dados reunidos e estudo da aplicabilidade da proposta apresentada. Conclusão: Concluímos esta breve pesquisa, apresentando como possibilidade para a preservação das culturas populares os museus digitais. De maneira que buscasse solucionar o desfalque de museus que afeta regiões interioranas, a um custo acessível, ao mesmo tempo que auxiliasse a preservação de culturas populares. Agradecemos o apoio da FAPEMIG concedido para a apresentação deste trabalho assim como para a pesquisa da qual resultou.
Referências
VIECELI, Leonardo. Só um terço das cidades brasileiras têm museu, segundo IBGE. Folha de São Paulo, 2023. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2023/12/so-um-terco-das-cidades-brasileiras-tem-museu-segundo-ibge.shtml.
BRASIL. Instituto Brasileiro de Museus. Guia dos Museus Brasileiros. [Brasília]: Ministério do Turismo, 2022. Disponível em: https://antigo.museus.gov.br/guia-dos-museus-brasileiros/.

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